"Enquanto os Leões não tiverem seus próprios historiadores, as histórias de caça sempre glorificarão o caçador". - Provérbio Africano.
Hoje, dia 13 de maio de 2013, completamos 125 anos de abolição da escravatura no Brasil! Pouco ou nada a comemorar, muito a refletir, vamos agir!
As histórias dos negros no Brasil ainda são desconhecidas. E as histórias dos negros, contadas pelos próprios negros, com o ponto de vista dos negros são mais desconhecidas ainda, podemos dizer sem nenhum drama, são invisíveis, inaudíveis. Os poucos relatos que temos conhecimento são elaboradas em sua maioria a partir dos arquivos policiais ou das notas de jornal de mais de um século atrás colocadas pelos "senhores" descrevendo características físicas e até traços de personalidade, no intuito de recuperar seus escravos que haviam fugido "sem motivo aparente" (como se ser escravo não fosse motivo suficiente!). Temos raros registros tendo o negro como protagonista. É verdade que nossa principal forma de transmissão dos saberes foi, é e sempre será oral, olho no olho, através do diálogo, mas nos dias de hoje acredito com veemência na possibilidade de adaptação de histórias orais para a forma escrita sem a perda da essência, porque somos nós que estamos escrevendo nossa própria história. A partir do nosso olhar, do nosso compreender, com a nossa cor, com a nossa voz! E essa voz tem que ecoar e repercurtir, cada vez mais forte, mais alto e dar a volta ao mundo, mundo que também é nosso e talvez assim possamos por um fim em uma das piores formas de escravidão, a escravidão mental.
As histórias dos negros no Brasil ainda são desconhecidas. E as histórias dos negros, contadas pelos próprios negros, com o ponto de vista dos negros são mais desconhecidas ainda, podemos dizer sem nenhum drama, são invisíveis, inaudíveis. Os poucos relatos que temos conhecimento são elaboradas em sua maioria a partir dos arquivos policiais ou das notas de jornal de mais de um século atrás colocadas pelos "senhores" descrevendo características físicas e até traços de personalidade, no intuito de recuperar seus escravos que haviam fugido "sem motivo aparente" (como se ser escravo não fosse motivo suficiente!). Temos raros registros tendo o negro como protagonista. É verdade que nossa principal forma de transmissão dos saberes foi, é e sempre será oral, olho no olho, através do diálogo, mas nos dias de hoje acredito com veemência na possibilidade de adaptação de histórias orais para a forma escrita sem a perda da essência, porque somos nós que estamos escrevendo nossa própria história. A partir do nosso olhar, do nosso compreender, com a nossa cor, com a nossa voz! E essa voz tem que ecoar e repercurtir, cada vez mais forte, mais alto e dar a volta ao mundo, mundo que também é nosso e talvez assim possamos por um fim em uma das piores formas de escravidão, a escravidão mental.
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