sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Editais Prêmio Economia Criativa

Inscrições até 30 de março

O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Economia Criativa (em estruturação) publicou dois editais do Prêmio Economia Criativa no dia 30 de dezembro de 2011, no Diário oficial da União (Seção 3 página de 29 a 31) e inscrições vão de 13 de fevereiro a 30 de março. Foi publicada também uma retificação no nome do Prêmio, no DOU de 14/02/2012.
O Edital de Fomento a Iniciativas Empreendedoras e Inovadoras irá identificar, reconhecer, fomentar e difundir as iniciativas empreendedoras e inovadoras da sociedade civil atuantes nos setores criativos. Serão premiadas 150 iniciativas selecionadas nas seguintes categorias: Novos Modelos de Gestão de Empreendimentos e Negócios Criativos e Formação para Competências Criativas. A premiação será de R$ 3,6 milhões.
Já o Edital de Apoio à Pesquisa em Economia Criativa selecionará estudos e pesquisas acerca de temas da economia criativa nos contextos macroeconômico e legal-institucional brasileiros. Serão agraciadas 22 pesquisas. O apoio destina-se a pesquisadores da área acadêmica com atuação na área da pesquisa. A premiação será de R$ 810 mil reais divididos em três categorias: Teses – Doutorado; Dissertações – Mestrado e Produção em grupo.
As inscrições serão realizadas até as 23h59 do dia 30 de março de 2012, pelos seguintes meios:
a) Pela internet, através do Formulário de Inscrição disponível abaixo;
b) Pelos Correios, obrigatoriamente por meio de correspondência registrada e
prioritariamente por SEDEX, fazendo constar no campo “Destinatário” o endereço:
PRÊMIO ECONOMIA CRIATIVA
EDITAL DE APOIO À ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
INSCRIÇÃO / (nome da Categoria)
Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural – SID
SCS, Quadra 9, Lote “C”,
Edifício Parque Cidade Corporate , Torre B , 11º andar
Brasília DF – CEP 70.308-200
Não serão consideradas inscrições eletrônicas ou postadas nos Correios após a
data/horário limite, sendo que no caso da postagem nos Correios
valerá data e horário registrados no comprovante oferecido pela Empresa.
O proponente deverá realizar sua inscrição pelos Correios, somente no caso da
impossibilidade de realizá-la por meio eletrônico, via internet.
Acesse a Cartilha explicativa do Prêmio Economia Criativa.

Confira abaixo os editais e os respectivos formulários para inscrição:

  • Edital de Apoio à Pesquisa em Economia Criativa
Acesse aqui o edital
Acesse aqui o formulário de inscrição.
Acesse aqui o Termo de Compromisso
Acesse aqui o Recurso de Habilitação

  • Edital de Fomento a Iniciativas Empreendedoras e Inovadoras
Acesse aqui o edital.
Acesse aqui o formulário de inscrição.
Acesse aqui o formulário para recurso.
Acesse aqui o Termo de Licenciamento de Uso.
Acesse aqui o Glossário.
Acesse aqui a Declaração.
Acesse aqui a Procuração.
Para realizar sua inscrição acesse o Salicweb

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O GÊNERO , O CANDOMBLÉ



O sistema mítico do candomblé não é fragmentário nem excludente.

Ele é totalitário no sentido de abranger o ser humano como um todo e integrativo.

Os mitos, os processos de iniciação, os rituais, enfim, toda a estrutura mítica do candomblé obedece a uma lógica própria, lógica essa que concebe o tempo e o espaço diferentemente de como os concebe o mundo racional. A racionalidade do tempo cronológico reedifica o homem, estabelece a perda da identidade, sustenta a particularização e especialização da cultura ocidental.

Seguindo o estudo de outra autora, Ronilda Ribeiro, dizemos como ela que a noção de pessoa na África Negra, e consequentemente no candomblé, "é tida como resultante da articulação de elementos estritamente individuais herdados e simbólicos. Os elementos herdados
o situam na linhagem familiar e clânico enquanto os simbólicos a posicionam no ambiente cósmico, mítico e social".

A questão da ancestralidade, do princípio de senioridade, da palavra, do poder, da integração, da inclusão, da vida comunitária, da pragmática, da inocência, da valorização e integração com a natureza,da bipolaridade dos elementos, da Força Vital, dos ritos funerários e da concepção de morte, da produção etc., são também elementos componentes desta visão de mundo africana, que, entretanto, deverão ser aprofundados em mais pesquisas.

A dualidade dos elementos não é negada no candomblé. Pelo contrário, a bipolaridade é assumida. Não existe o "bem" e o "mal", existem forças,energias, que podem ser manuseadas, tanto negativo como positivamente,ou melhor dizendo, que podem ser manipuladas tanto para a construção como para a destruição. É curioso perceber que nas religiões africanas não deixa de ser comum a existência de divindades duplas, isto é, uma divindade feminina e outra masculina, ambas possuindo o mesmo poder. Essa característica estruturante das religiões africanas chegou ao Brasil através do candomblé, e é por isso que podemos dizer que o princípio da sexualidade estrutura todo o sistema desta religião de matriz africana.

A importância da mulher tanto no ritual das religiões de matriz africana no Brasil, quanto na sustentação da vida social da família, tem motivos históricos. A mulher negra, após a "abolição da escravatura", viu-se frente a uma estrutura social onde o homem negro, alijado do mercado de trabalho, expropriado de sua força de trabalho e marginalizado por sua condição racial já não podia manter o núcleo familiar como outrora. Diante deste quadro a mulher negra assume a responsabilidade de encontrar alternativas de sobrevivência da família, em última instância, para a sobrevivência do grupo.

Ao homem negro, despreparado e marginalizado do processo de industrialização nascente, restam as tarefas sociais mais humilhantes e a marginalizadas. Neste contexto, a mulher negra tomará a si a responsabilidade para manter a unidade familiar, a coesão grupal e preservar as tradições culturais, particularmente as religiosas. Apesar das condições subumanas que a escravidão/ "liberdade" deixou a população negra, as mulheres negras lograram encontrar maiores opções de sobrevivência do que o homem negro. Elas foram para as cozinhas das patroas brancas, foram para os mercados vender quitutes, desenvolveram todas as estratégias de sobrevivência; assim criaram seus filhos carnais, seus filhos de santo abrigaram seus candomblés, adoraram seus deuses, cantaram, dançaram, e cozinharam para eles.

A mulher negra, assim, encontra no candomblé não apenas plenas possibilidades de realizar-se religiosamente, como também política e socialmente. Com efeito, na cosmovisão das religiões de matriz africana não existe uma distinção muito nítida entre o sagrado e o profano, estas duas esferas interpenetram-se.

A mulher que quotidianamente, no mundo ocidental, vive em conflito com o social, porque relegada a um plano inferior da existência em sociedade, encontra-se nos ritos do candomblé a forma de ritualizar este conflito. Assim, se cozinhar é uma tarefa menor, sem valorização social, assim como as atividades domésticas em geral, no candomblé tais tarefas possuem um valor inestimável. A realização das referidas tarefas é um privilégio que não cabe a todos. Essa valorização redimensiona o papel da mulher tanto no plano místico do candomblé, quanto no plano social.

Como a mulher, no candomblé, comumente dirige os "terreiros" na figura da yalorixá, da mãe-de-santo, ela conhece todos os rituais e segredos da mística religiosa afro-brasileira, além de ser a responsável pela administração da "roça" . Ora, " aprendendo e ensinando a religião dos orixás, a mulher negra desenvolve suas próprias capacidades administrativas, políticas-sociais, humanas e religiosas".

A valorização da mulher não implica a dominação dos homens. No candomblé, apesar dos conflitos, não existe esta pulsão de eliminação do outro porque este outro é diferente. Como vimos insistindo, o que existe é a complementaridade das funções, e não o predomínio de um gênero sobre o outro. Isto só é possível porque na cosmovisão do candomblé , a "existência dos orixás essencialmente femininos, de orixás essencialmente masculinos e de orixás ambivalentes ou andróginos, expressa uma compreensão profunda da própria sexualidade humana"

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Livro Coco de Umbigada: Cultura Popular como Ferramenta de Transformação Social


Coco de Umbigada: Cultura popular como ferramenta de transformação social O livro da pesquisadora e produtora cultural Dani Bastos resgata a cultura popular, fortalecendo a importância do bairro de Guadalupe para a construção de uma identidade local. A narrativa fala da ascensão da mulher, a pré-produção e a produção da Sambada de Coco, como também da violência que o Ponto de Cultura Coco de Umbigada, localizado no bairro de Guadalupe, em Olinda, sofreu. São essas histórias e muitas outras que estruturam e dão forma a um local tão inspirador, pulsante e democrático. A comunidade de Guadalupe atua de forma direta nessa construção, fortalecendo assim o Ponto e o inserindo na cultura da Cidade. Patrocinada pela Funarte, a obra contém 235 páginas. R$ 20.

Fonte: http://www.recife.pe.gov.br/pr/seccultura/fccr/agenda/index_eventos.php?AgendaEdicaoAno=2012&AgendaEdicaoNumero=198&TiposEventosCodigo=7

Mãe Beata de Iyemonjá



BEATRIZ MOREIRA COSTA, nascida em 20 de janeiro de 1931, em Cachoeira do Paraguaçu, Recôncavo Baiano, filha de Maria do Carmo e OscarMoreira, utiliza-se da mãe e do pai como exemplos de vida.
"Minha mãe chamava-se do Carmo, Maria do Carmo. Ela tinha muita vontade de ter uma filha. Um dia, ela engravidou. Acontece que, num desses dias, deu vontade nela de comer peixe de água doce. Minha mãe estava com fome e disse: 'Já que não tem nada aqui, vou para o rio pescar.' Ela foi para o rio e, quando estava dentro d'água pescando, a bolsa estourou. Ela saiu correndo, me segurando, que eu já estava nascendo. E eu nasci numa encruzilhada. Tia Afalá, uma velha africana que era parteira do engenho, nos levou, minha mãe e eu, para casa e disse que ela tinha visto que eu era filha de Exu e Yemanjá. Isso foi no dia 20 de Janeiro de 1931. Assim foi o meu nascimento.”
Sua mãe, mulher negra trabalhadora, mas de saúde frágil, legou à sua filha grande respeito à pessoa humana e seu pai, Oscar, a característica de saber lidar com as ferramentas do trabalho e da vida.
Na década de 50 Beatriz muda-se para a cidade de Salvador, ficando sob os cuidados de sua tia Felicíssima e seu marido, Anísio Agra Pereira (Anísio de LogumEde, babalorixá) , na Avenida Ribeiro dos Santos na Sete Portas. Durante dezessete anos, Beata (como é conhecida desde a infância) foi abian de seu tio, que posteriormente falece levando-a a procurar Mãe Olga do Alaketu, que a inicia no candomblé para o orixá Iemanjá no terreiro Ilê Maroia Laji (Alaketu – Salvador).
Mulher que mesmo presa a princípios tradicionais em razão da influência de uma família patriarcal torna-se de vanguarda ao fazer cursos de teatro amador e participar de grupos folclóricos. Casa-se com Apolinário Costa, seu primeiro namorado, com quem teve quatro filhos, Ivete, Maria das Dores, Adailton e Aderbal Moreira Costa. Sua mãe Maria do Carmo antes de falecer tutela a filha a sua yalorixá , Olga do Alaketu.
Em 1969 Biata separa-se de seu marido e migra para o Rio de Janeiro em busca de melhores condições de vida para ela e sua prole, história comum a tantas outras mulheres negras nordestinas, o sonho da cidade grande.
Sem apoio da família consangüínea, é na família-de-santo que encontra acolhimento, a história se repete no sentimento de resistência do quilombo contemporâneo que reconstrói a auto-estima desta mulher negra.
Para as famílias tradicionais da Bahia da época, mulher separa era mulher de ninguém, ainda mais com quatro filhos. Canta-se um samba, um samba-de-roda baiano que “samba bom é de madrugada, mulher sem homem não vale nada”, por certo não se enquadrava nesse perfil a figura dessa mulher ímpar.
Cria seus filhos com muita dificuldade, porém de modo digno, exercendo várias funções para prover o sustento próprio e dos filhos, como empregada doméstica, costureira, manicure, cabeleireira, pintora e artesã.
Com todas essas atividades e uma jornada árdua de mulher negra nordestina e separada, estigmas fortes para a época, não esquece seus laços religiosos, atuando em várias comunidades de terreiro no Rio de Janeiro mantendo e preservando sua descendência ancestral religiosa negra.
Começa a trabalhar como figurante na Rede Globo de Televisão, atividade resultante de contatos já existentes em Salvador, onde participou da novela “Verão Vermelho”, filmada na referida cidade. Logo após, consegue trabalho como costureira na mesma empresa, onde se aposenta e mantêm contatos com amigos até os dias de hoje.
Entre as décadas de 70 e 80 Biata faz várias viagens a Salvador para cumprir seus deveres religiosos com a Casa de Candomblé na qual foi iniciada, visto que, mesmo atuando religiosamente em casas de parentes religiosos no Rio de Janeiro, seu cordão umbilical estava preso à sua casa matriz, precisava saciar sua sede na fonte.
Durante este espaço de tempo a yalorixá, Olga do Alaketu, tem importância fundamental em sua vida, aconselhando e acolhendo a filha que lhe foi tutelada pela mãe biológica, a figura da mãe ancestral se faz presente. Ao entregar Biata à Olga, Maria do Carmo dá o sentido de continuidade a figura maternal, a mãe africana que acolhe e sustenta seus filhos, característica ainda hoje preservada nas comunidades religiosas de matriz africana.
Em 20 de abril de 1985 Mãe Olga do Alaketu vem ao Rio de Janeiro outorgar a sua filha o direito de ser chamada de “Mãe”, mais uma vez o ciclo se repete, o Ilê Omi Oju Arô (Casa das Águas dos Olhos de Oxóssi) casa em que Mãe Biata passa a ter o cargo de yalorixá. Transmite à comunidade de forma natural toda essa experiência de luta, absorvida facilmente por todos, dando início à participação ativa em discussões sobre questões raciais, sociais e políticas, tendo maior atuação nas questões de gênero, com enfoque principalmente sobre as mulheres negras.
Assim como Biata recebe de seu pai e de sua mãe ensinamentos de vida, ela consegue propagar á sua comunidade religiosa os mesmos princípios. O Ilê Omi Oju Arô, comunidade na qual Biata é sacerdotisa suprema, atua em diversas frentes sociais: religião e saúde, luta contra qualquer forma de discriminação e contra a intolerância religiosa, cultura da paz, acesso à educação, ações afirmativas, saúde da população negra, movimento de diálogo inter-religioso, direitos humanos, movimento de mulheres negras e movimento negro.

Vejamos agora em detalhes a atuação dessa líder religiosa:

ATIVIDADES RELIGIOSAS E SOCIAIS

1985 – Fundação da Comunidade de Terreiro Ilê Omi Ojú Arô (Casa das Águas dos Olhos de Oxóssi) de Beata de Iemanjá, pela sua Yalorixá Mãe Olga do Alaketu, em 20 de abril, no bairro de Miguel Couto, Nova Iguaçu;
1987 – Sedia em sua Comunidade de Terreiro o Terceiro Encontro Regional da Tradição dos Orixás, em 15 de novembro.
1989 – Sedia em sua Comunidade de Terreiro o Décimo Encontro Regional das Religiões Afro-brasileiras em 28 de novembro.
1991 – Recebe da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro moção honrosa e congratulação pela militância e resistência da Cultura, Religião, Cidadania e Dignidade da população Afro-brasileira. Recebe em 20 de novembro Diploma de Personalidade de Destaque da Comunidade Negra no mandado do Deputado Estadual Marcelo Dias no Rio de Janeiro.
1992 – Fórum Global – 92 - participa como cicerone e mentora religiosa no Encontro Mundial pela Paz – RJ. Inicia o Projeto Social Ação e Viver em 18 de maio – viabilizando a participação de jovens carentes da região e integrando-os á Comunidade de Terreiro. Miguel Couto, Nova Iguaçu. Recebe em 13 de maio Diploma de Honra ao Mérito da Prefeitura do Município de Belford Roxo – RJ.
1994 – Realiza no Ilê Omi Oju Arô dentro do Projeto Ação e Viver o Fórum de Debates “Cidadania x Violência”. Miguel Couto, Nova Iguaçu.
1998 – Inicia em julho no Ilê Omi Oju Arô o Projeto Comunidade Solidária do Governo Federal, capacitando profissionalmente na área de informática vinte e cinco jovens carentes da região e integrando-os à Comunidade de Terreiro. Promove em dezembro na sua Comunidade de Terreiro a campanha “Natal sem fome” com distribuição de roupas, brinquedos e cestas básicas à população carente da região.
1999 – Inicia em março a segunda turma do Projeto Comunidade Solidária capacitando profissionalmente jovens carentes da Baixada Fluminense. Miguel Couto, Nova Iguaçu. Realiza oficinas de percussão para jovens de Comunidade de Terreiro da Baixada Fluminense. Miguel Couto, Nova Iguaçu.
2000 – Comemora quinze anos da fundação de seu Terreiro intensificando as atividades sócio-culturais. Abril, Miguel Couto – Nova Iguaçu. Lançamento do Cd “Cantigas de Orixás”. Abril, Miguel Couto – Nova Iguaçu. Realização de oficinas de candomblé para não iniciados, universidades, escolas públicas, eventos culturais e turísticos. Abril, Miguel Couto – Nova Iguaçu.
2001 – Abertura do Rock in Rio, tenda por um mundo melhor.
2002 – Parceria com o Projeto Ató Ire – Saúde dos Terreiros. Parceria com a Ong Criola, que desenvolve projetos para mulheres negras. Lançamento do Projeto Oku Abo. Parceria com a Secretaria de Cultura de Nova Iguaçu. Recebe o Prêmio Orilaxé, do Afro Reggae. Rio de Janeiro.
2004 – Implanta em sua Comunidade de Terreiro o “Projeto Acelera Jovem” em parceria com o Viva-Rio, voltado para jovens entre 15 e 25 anos que ainda não completaram o ensino fundamental. Outubro, Miguel Couto – Nova Iguaçu. 2004 – Recebe o Prêmio Ossain. Novembro, Rio de Janeiro. 2004 – Participa da peça “Olhos D'água”, de autoria de Ismael Ivo que retratava a discriminação racial através das vivencias de três atrizes negras, uma delas Mãe Biata. Casa da Cultura de Berlim, Alemanha.
2005 – Recebe a Medalha de Mérito Cívico Afro-brasileiro, homenagem conferida pela Universidade da Cidadania Zumbi dos Palmares. Maio, São Paulo.
2007 - Mãe Biata de Iyemonjá recebe o prêmio Bertha Lutz no Senado Federal.

OBRAS PUBLICADAS

1997 – Lança em 30 de abril o seu livro de contos “Caroço de Dendê, Sabedoria dos Terreiros” - RJ.
2000 – Lança “Tradição e Religiosidade”, in O livro da saúde das mulheres negras.Org. Jurema Werneck. Rio de Janeiro.
2005 – Publica em o livro “As histórias que minha avó contava” – RJ


ENCONTROS, SEMINÁRIOS E CONGRESSOS

1988 – Conferência Estadual da Tradição dos Orixás – Debates Ecumenismo e Cultos Afros. Maio, Rio de Janeiro.
Encontro da tradição dos Orixás, Religiões Afro-Brasileiras e seus Adeptos. Setembro, Rio de Janeiro.
1991 – Feira do Livro Afro-brasileiro – Seminário Xangô, o mito herói africano no Brasil. Outubro, Rio de janeiro.
1992 – Seminário “Planeta Fêmea Ética e Espiritualidade: Mulher e sagrado no século XXI”. Junho, Rio de Janeiro.
Encontro “Médicas, bruxas e curandeiras ”. Outubro, Tibá Bom Jardim – Rio de Janeiro.
1994 – Simpósio sobre Cultura e Religiosidade. Setembro, Berlim – Alemanha.
Semana da Cultura Brasileira – Outubro, Berlim – Alemanha.
Religião e Resistência Cultural – Outubro, Berlim – Alemanha.
1995 – Seminário Ervas Medicinas como Terapia. Novembro – Rio de Janeiro.
Pot-pourrit de Saúde – Folhas, Fé e Cura. Novembro - Rio de Janeiro.
300 Anos de Zumbi – Memórias de Resistência. Novembro – Rio de Janeiro.
1996 – Vigília Inter-religiosa de Oração pela Paz e pela Vida. Outubro – Minas Gerais.
1997 - Seminário A Comunidade Afro-brasileira e a Epidemia do HIV (AIDS). Julho, Rio de Janeiro.
Seminário em homenagem a Paulo Freire. Julho, Rio de Janeiro.
Feira de Exposição Afro-esotérica do Rio de Janeiro. Setembro.
Seminário Superando o Racismo. Outubro, São Paulo.
Seminário Candomblés Ontem e Hoje. Outubro, São Paulo.
Jornada Lélia Gonzalez. Dezembro, São Luiz – Maranhão.
1998 – Fórum Espiritual das Religiões Mundial. Julho, São Francisco – Califórnia/EUA.
Seminário Internacional: Rota dos Escravos. Agosto, Brasília / DF.
Seminário African Amerindian Performances From Brazil . Novembro, Nova Iorque/EUA.
2002 – 1º Simpósio Internacional de Contadores de História. Maio, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC/RJ.
2004 – Fórum Cultural Mundial – Seminário A Casa Brasil África. Agosto, São Paulo.
2005 – IV Seminário Nacional Religiões Afro-Brasileiras e Saúde. Abril, Belém do Pará.
Encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Nelson Jobim, em conjunto com mais quatro yalorixás para defender a constitucionalidade das cotas para a população negra na UERJ. Abril, Brasília/DF.
Encontro com o Procurador Geral da República, com o objetivo de reivindicar a implementação da Lei 10.639-03, que determina o ensino da História e Cultura Afro-brasileira nas escolas nacionais. Abril, Brasília/DF.
Encontro com a ministra Nilcéia Freire para a exposição das necessidades das mulheres integrantes das Comunidades de Terreiro. Abril, Brasília/DF.
Seminário Promoção da Igualdade Racial no Mercado de Trabalho. Abril, Brasília/DF.
2005 – Primeira Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial. Julho/agosto, Brasília/DF.
2005 – Congresso Internacional de Tradição e Cultura Iorubá. Agosto, Uerj.
Sacerdote supremo do candomblé origem ketu-iorubá.
Pessoa que ainda não passou pela iniciação no candomblé.
Sacerdotisa suprema do candomblé de origem ketu-iorubá.

Fonte:http://www.criola.org.br/nnh/nnh_mae_beata_de_yemanja.htm