sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sugestão de leitura: Capitães da Areia, de Jorge Amado

 
 
Capitães da Areia, de Jorge Amado. A história crua e comovente de meninos pobres que moram num trapiche em Salvador e clássico absoluto dos livros sobre a infância abandonada, assombrou e encantou várias gerações de leitores e permanece hoje tão atual quanto na época em que foi escrito.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Feijoada

Em homenagem ao dia de Ogum, publicamos a receita da tradicional feijoada, prato preferido desse orixá guerreiro, dono dos caminhos, do ferro, da tecnologia. Ogum iê!


Foto: Terreiro da Tradição



Ingredientes:

1 kg Feijão preto
1,5kg a 2kg de carne:
Pé de porco
Joelho de porco
Orelha de porco
Rabo de porco
Bacon
Paio
Calabresa
Peito bovino
Costela bovina
Charque
Folhas de louro
2 Cebola grandes picadas
7 dentes de alho picados
Cheiro verde a gosto
Sal a gosto

Modo de Preparo:
Se alguma das carnes for escolhida salgada, desalgue-as, por o feijão de molho durante a noite anterior, refogar com o alho e a cebola e a folha de louro e um fio de azeite, as carnes bovinas. Acrescer o feijão. A parte refogar o bacon as calabresas e o paio, reserve-os. Depois de um tempo de cozimento acrescer as carnes suínas, quando o cozimento do feijão estiver num bom ponto por o reservado de calabresa, bacon e paio para finalizar, acrescer cheiro verde, sal, meio copo de suco de laranja e uma lapada de cana para apurar o sabor.

A receita é da nossa colaboradora Isabela Bastos.

23 de abril - dia de São Jorge Guerreiro e do nosso Babá Ogum!

Oração a São Jorge

Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro, invencível na fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e a confiança, abre meus caminhos. Eu andarei vestida e armada com vossas armas para que meus inimigos, tendo pés, não me alcancem; tendo mãos, não me peguem; tendo olhos, não me enxerguem; nem pensamentos possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, flechas e lanças se quebrarão sem a meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estendei vosso escudo e vossas poderosas armas, defendendo-me com vossa força e grandeza. Ajudai-me a superar todo desânimo e a alcançar a graça que vos peço ...fazer aqui o seu pedido.
Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxiliai-me nesta necessidade. (Rezar um Pai-Nosso e uma Ave-Maria e o Credo)



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Da Lama Ao Caos - Chico Science e Nação Zumbi

Posso sair daqui para me organizar
Posso sair daqui para desorganizar
Posso sair daqui para me organizar
Posso sair daqui para desorganizar
Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana
Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana
O sol queimou, queimou a lama do rio
Eu ví um chié andando devagar
E um aratu pra lá e pra cá
E um carangueijo andando pro sul
Saiu do mangue, virou gabiru
Ô Josué, eu nunca ví tamanha desgraça
Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça
Peguei um baláio, fui na feira roubar tomate e cebola
Ia passando uma véia, pegou a minha cenoura
"Aí minha véia, deixa a cenoura aqui
Com a barriga vazia não consigo dormir"
E com o bucho mais cheio começei a pensar
Que eu me organizando posso desorganizar
Que eu desorganizando posso me organizar
Que eu me organizando posso desorganizar
Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana
Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana
O sol queimou, queimou a lama do rio
Eu ví um chié andando devagar
E um aratu pra lá e pra cá
E um carangueijo andando pro sul
Saiu do mangue, virou gabiru
Ô Josué, eu nunca ví tamanha desgraça
Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça
Peguei um baláio, fui na feira roubar tomate e cebola
Ia passando uma véia, pegou a minha cenoura
"Aí minha véia, deixa a cenoura aqui
Com a barriga vazia não consigo dormir"
E com o bucho mais cheio começei a pensar
Que eu me organizando posso desorganizar
Que eu desorganizando posso me organizar
Que eu me organizando posso desorganizar
Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana
Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana
Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana
Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana




http://letras.mus.br/nacao-zumbi/77655/#

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Homenagem aos povos indígenas brasileiros porque todo dia é o dia do índio!

"A herança nobre e profunda que os índios nos legaram é o testemunho de que é possível um povo viver magnificamente integrado a natureza.", documentário O Povo Brasileiro (Matriz Tupi)


"Um índio desde nasce, ele aprende a se relacionar com tudo de formas bonitas.", documentário O Povo Brasileiro (Matriz Tupi)


" No grupo indígena o que um sabe, todos podem saber,ninguém se apropria da informação pra transformá-la em poder político ou econômico para dominar outras pessoas, pra ganhar dinheiro.", documentário O Povo Brasileiro (Matriz Tupi)

Índio - Farofa Carioca

Índio
Farofa Carioca

Há 500 anos eram 5 milhões de índios felizes no Brasil
Cada um em sua oca ,cada oca em sua taba, cada taba em sua mata
Cada rio, cada peixe, cada bicho, bicho!
Um por todos, todo mundo nu!

Cada um na sua (viviam todos muito bem)
Cada um na sua (ninguém falava mal de ninguém)
Cada um na sua (todo mundo nu!)
Cada um na sua (tudo bem)

Boto, tamanduá, cocar, sucuri, cucu
Jacarandá, anta, cajá, curumim, arara
Jaguatirica, mandioca, de boi, jacaré, vitória régia (Tim Maia!)

Cada um na sua (sem roupa)
Cada um na sua (sem falcatrua)
Cada um na sua (ninguém passava a mão na bunda de ninguém)
Cada um na sua (pode crer)

Hoje são 250 mil, mataram milhões de tristeza e solidão
Na bala, no chicote, na humilhação
Índio foi queimado vivo quando dormiu
Índio comeu peixe poluído do rio
Índio quer saber se chega ao ano dois mil
Índio veio morar numa favela do rio

Caiapó, Tupi, Xingu
Guarani, Txucarramã
Acolhei a Tupã
Pataxó

"dedicamos essa música ao índio Pataxó Galdino, que morreu pelas mãos de uns meninos mimados do Distrito Federal. Só deus sabe o motivo pelo qual eles não foram condenados!"

Cada um na sua (eles não foram condenados)
Cada um na sua (ninguém tocou no assunto)
Cada um na sua (no final ficou todo mundo nu)


http://letras.mus.br/farofa-carioca/268766/

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Festival de Inverno de Garanhuns lança convocatória nacional

17.04.2013 - 17h04

Festival de Inverno de Garanhuns lança convocatória nacional

Evento que acontece entre os dias 18 a 27 de julho recebe propostas artísticas e de formação cultural até 07 de maio
Descrição da imagem
Maior evento cultural de Pernambuco, o Festival de Inverno de Garanhuns abre as inscrições para a convocatória nacional da edição 2013 do evento. Entre os dias 19 de abril e 07 de maio, artistas e produtores culturais de todo país poderão enviar suas propostas artísticas para participar do FIG. A convocatória completa e os respectivos formulários podem ser conferidos na lista abaixo.

O edital da convocatória tem por objetivo democratizar o acesso dos artistas a este que é um dos festivais de arte e cultura mais importantes do país. É também uma forma da comissão responsável pela montagem da programação tomar conhecimento dos novos projetos artísticos que estão sendo realizados no Brasil em todos os segmentos: música, teatro, dança, circo, artes visuais, formação, entre outros; formando, com isso, uma grade diversificada e de qualidade.

A programação cultural do 23º FIG – que acontece entre os dias de julho – contará com oficinas, shows, cortejos, performances, intervenções, espetáculos, palestras, exposições, mostras, encontros, ações de patrimônio, entre outras atividades.

Inscrições - As inscrições devem ser realizadas de segunda a sexta-feira, no horário das 9h às 17h, no Protocolo Geral da sede da Fundarpe - Rua da Aurora, 463/469 - Boa Vista - Recife - PE. Serão aceitas também inscrições via Correios, postadas até 07 de maio de 2013, como encomenda normal ou Sedex (com Aviso de Recebimento - A.R.).

FIG - Música, literatura, dança, circo, teatro, cultura popular, cinema e muitas outras formas de arte fazem do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) um dos momentos mais importantes e aguardados do calendário cultural de Pernambuco. São mais de 20 anos de história que ajudaram a consolidar um evento cuja programação é motivo de expectativa a cada edição. Não apenas entre os habitantes da cidade agrestina, situada a 230 km do Recife, mas ainda entre as milhares de pessoas vindas de outros lugares para aproveitar, no mês de julho, o friozinho de Garanhuns em clima de festival.

Consolidado no calendário nacional, o FIG chega ainda mais completo e plural a sua 23ª edição. Durante dez dias, os 12 polos de animação irão atrações locais, nacionais e internacionais. Nos parques, será possível ouvir boa música, assistir a espetáculos de artes cênicas, ver mostras e outras ações das mais diversas linguagens. As ruas serão tomadas por cortejos de cultura popular, performances e intervenções urbanas.

Confira abaixo a convocatória e a lista de anexos referentes a cada área:

Convocatória para o 23° FIG

Anexo I - Formulário de Inscrição - Artesanato [23º FIG]

Anexo II - Formulário de Inscrição - Artes Visuais [23º FIG]

Anexo III - Formulário de Inscrição - Audiovisual [23º FIG]

Anexo IV - Formulário de Inscrição - Circo [23º FIG]

Anexo V - Formulário de Inscrição - Cultura Popular [23º FIG]

Anexo VI - Formulário de Inscrição - Dança [23º FIG]

Anexo VII - Formulário de Inscrição - Design e Moda [23º FIG]

Anexo VIII - Formulário de Inscrição - Fotografia [23º FIG]

Anexo IX - Formulário de Inscrição - Literatura - Elos Criativo e Mediador [23º FIG]

Anexo X - Formulário de Inscrição - Literatura - Elo Produtivo [23º FIG]

Anexo XI - Formulário de Inscrição - Música [23º FIG]

Anexo XII - Formulário de Inscrição - Ópera [23º FIG]

Anexo XIII - Formulário de Inscrição - Patrimônio Cultural [23º FIG]

Anexo XIV - Formulário de Inscrição - Teatro [23º FIG]

Anexo XV - Formulário de Inscrição - Formação Cultural [23º FIG]

http://www.fundarpe.pe.gov.br/festival-de-inverno-de-garanhuns-lanca-convocatoria-nacional

terça-feira, 16 de abril de 2013

Doce de banana

Receita de doce de banana, uma iguaria afro-brasileira inspirada nas delícias da nossa Yá Oxum... Ora iê iê ô! Confiram!






DOCE DE BANANA

Ingredientes

12 unidades de banana
500 ml de água
550 gramas de açúcar
Cravo da índia (a gosto)
Canela da china em pó (a gosto)

Modo de preparo

Descasque as bananas e reserve a casca de duas delas. Coloque o acúçar, a água, o cravo e a canela em uma panela em fogo alto. Quando levantar fervura, coloque a banana picada. Acrescente as cascas previamente lavadas à mistura. Abaixe o fogo ao mínimo possível. O cozimento deve ser interrompido no momento em que o doce estiver na cor e consistência desejadas. Isso leva umas três horas, para essa quantidade. De vez em quando você deve observar e retirar o excesso de espuma que a fervura forma. Isso evitará o efeito puxa-puxa, característico em alguns doces desse tipo.

Enviado pela colaboradora Isabela Bastos