segunda-feira, 25 de março de 2013

Dona Santa, rainha do Elefante.

Dona Santa, grande referência na memória dos maracatuzeiros ainda na atualidade, foi rainha do Maracatu Nação Elefante. Não sabemos quando se tornou rainha, apenas que ganhou o cargo ainda mocinha, vinda do maracatu Leão Coroado, e neste posto permaneceu até sua morte, ocorrida em 1962. Seu maracatu foi objeto de estudo do maestro César Guerra Peixe quando esteve no Recife, no final dos anos 1940 e de cuja observação resultou no livro Maracatus do Recife, publicado em 1955. Quando morreu, já nonagenária, teve enterro majestoso, digna da rainha que foi. Dona Santa, cujo nome de batismo era Maria Júlia do Nascimento, é tida como o maior símbolo da cultura afro-descendente no Recife e em torno de sua vida entretecem-se lendas e mitos, memória e história.



Fotografia de Lula Cardoso Ayres





Percorrer as várias fases e faces da vida de Dona Santa tem me permitido formular diversas questões sobre práticas e representações construídas em torno da cultura de negros e negras, suas estratégias de inserção e reconhecimento social, e a constituição de redes de solidariedade diante das investidas disciplinares que visavam a constituição de uma sociedade “mestiça” e “racialmente democrática”. Afinal, estamos falando da terra de Gilberto Freyre, e foi aqui no Recife, nesses anos de 1930, enquanto ele escrevia para os jornais e publicava livros, organizava congressos e debatia a cultura pernambucana, nordestina, e brasileira, que Dona Santa foi presa como catimbozeira, ficou viúva e assumiu o comando de seu maracatu.

Sobre a vida de Dona Santa pouco se sabe efetivamente, além de dados bastante genéricos e controversos sobre a data de seu nascimento e sobre a condição de sua família (não sabemos se eram libertos ou não, se africanos ou crioulos). Sabe-se de seu casamento com o segundo sargento da Polícia Militar, João Vitorino, e sua eleição como rainha do maracatu Leão Coroado, ainda muito moça. A partir do momento em que ficou viúva, no final da década de 1920, ao que tudo indica, Dona Santa ganhou liberdade para firmar sua autoridade como mãe-de-santo e como líder do maracatu. Este é o período em que transformações culturais de vulto ocorriam no país, acerca das percepções sobre a cultura afro-descendente. Trata-se, portanto, de pensar como ao construir sua autoridade entre os negros e negras, e os intelectuais da cidade, Dona Santa contribuiu para transformar as representações construídas em torno dos maracatus e da cultura popular de modo mais amplo.



Fotografia de Pierre Verger





Quando Dona Santa assumiu a condução do Maracatu Elefante, era uma mulher viúva, mas se inseria numa rede de sociabilidade que lhe conferia poder e legitimidade, não só por ser rainha, mas por ser mãe de santo e juremeira afamada. Com mais de sessenta anos, tinha por obrigação proteger seus filhos e filhas de santo, e assegurar ao Elefante e seus maracatuzeiros um lugar ao sol no disputado carnaval recifense. A rainha, ao que tudo indica, cumpriu muito bem seu papel demonstrando que podia não só liderar seu grupo, mas também exercer o papel de mediadora cultural, criando condições para que seu grupo se sobressaísse na cena cultural da cidade, despertando a admiração e o carinho entre intelectuais, jornalistas, fotógrafos e escritores da cidade e do resto do país.

Fotografia de Lula Cardoso Ayres, capa da revista Contraponto



No meio intelectual recifense, Lula Cardoso Ayres e Ascenso Ferreira contribuíram sobremaneira para divulgar sua imagem, bem como para quebrar os estigmas que ainda perseguiam os maracatus. Nacionalmente, Dona Santa foi objeto de uma magnífica reportagem da revista O Cruzeiro, em 1947, ilustrada com fotografias de Pierre Verger, bem como teve uma pequena participação no filme de Alberto Cavalcanti, O canto do mar, em 1953. O maestro e compositor Guerra Peixe escolheu o Elefante como objeto de estudo, e mais uma vez a rainha foi celebrada nas páginas de Maracatus do Recife, publicado em 1955. Como resultado dessa popularidade, encontramos invariavelmente o maracatu Elefante se apresentando em quase todos os eventos em que autoridades ou celebridades visitavam o Recife entre as décadas de 1940 a 1960.

Dona Santa consolidou fama como rainha e matriarca dos negros e negras no Recife. Percorrer as notícias publicadas nos jornais no período comprova que a rainha solidificou uma imagem de poderosa sacerdotisa dos orixás, além, evidentemente, de juremeira. Sua autoridade entre os maracatuzeiros, conforme algumas reportagens de jornal, era inconteste. Conta Guerra Peixe que a rainha não precisava falar muito para manifestar seu desagrado diante de comportamentos que considerava indevido. Dona de um olhar penetrante, uma mirada bastava para que até o mais valente dos homens se calasse envergonhado do que tivesse feito. Possuidora de garbo e majestade, Dona Santa sempre desfilava no carnaval conduzindo seu maracatu desde Ponto de Parada, na zona norte da cidade onde se encontrava a sede, até as ruas centrais, apesar de sua avançada idade. E enquanto desfilava agraciava seus “súditos” com as bênçãos de seu espadim e cetro. Dona Santa só teria deixado de desfilar em duas únicas ocasiões: a morte de seu irmão, quando ainda era jovem, e do marido Vitorino.



Acervo do Museu da Cidade do Recife





Adentrando os anos cinqüenta, no entanto, Dona Santa já octogenária aceitou a oferta do Prefeito Pélopidas e passou a desfilar nos carnavais em um jeep. Mesmo assim, não perdeu o controle sobre seu maracatu até a sua morte, momento que trazia muita apreensão a todos. Desde os anos 1940 encontram-se pelas páginas dos jornais recifenses reportagens que prenunciam a morte da rainha. Ao final do ano de 1955 a notícia de sua morte correu a cidade. O prefeito Pelópidas Silveira teria telegrafado a sua família oferecendo pêsames, bem como auxílio financeiro para a realização do enterro. Mas quem morrera tinha sido uma princesa. Dona Santa teria rido muito de sua “morte” porque assim sabia como esta seria recebida pela cidade, e não recusou a oferta do prefeito para o enterro da princesa!



Acervo do Museu do Folclore (RJ)

Apesar de sua grande disposição em viver, Dona Santa preocupava-se com o que aconteceria com o Elefante quando partisse. Não tinha descendentes diretos, e teria decidido que quando a morte a levasse, o maracatu também deveria deixar de desfilar. Esta questão é muito controversa na historiografia, e já provocou grandes debates e contendas calorosas sobre as razões da rainha. Há quem diga que sua decisão se apoiaria em antigas tradições africanas, conforme defendeu o jornalista Paulo Viana, que afirmava ser a rainha descendente de antigos reis, e com ela morria um antigo reinado. Mas houve quem quisesse ocupar seu lugar! Sua filha adotiva, Antonia, declarou aos jornais, que continuaria com a tradição. Mas sofreu tamanha oposição daqueles que pensavam que o maracatu também deveria deixar de existir, que efetivamente o Elefante não mais saiu às ruas. Foi para o museu!
 
 

domingo, 24 de março de 2013

Facepe lança versão 2013 do Edital Prêmio Naíde Teodósio de Estudos de Gênero

20 de março de 2013

A Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) lança a versão 2013 do edital Prêmio Naíde Teodósio de Estudos de Gênero, seleção pública destinada a premiar trabalhos sobre as dimensões de classe social, raça, etnia e geração das mulheres em Pernambuco. O edital 03/2013, convida estudantes do ensino médio, técnico subsequente, graduação e pós-graduação, além dos educadores, a apresentar trabalhos relacionados ao tema. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até 21 de junho de 2013.

A iniciativa é uma parceria da Facepe com as secretarias estaduais da Mulher, Educação, Ciência e Tecnologia; as fundações do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco e Joaquim Nabuco; além da Companhia Editora de Pernambuco e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco.

O Edital tem por objetivo estimular e fortalecer a produção crítica de conhecimentos sobre as relações de gênero, contribuindo para a promoção dos direitos das mulheres em sua diversidade. Serão premiados artigos científicos, relatos ou projetos de experiência pedagógica, redações e um roteiro para documentário de curta-metragem digital. Os trabalhos devem abordar assuntos como violência doméstica e sexista, inserção das mulheres nos espaços de poder, meio ambiente, gravidez na adolescência, ciência, envelhecimento, entre outros.

As premiações vão desde distribuição de tablets, até valores em dinheiro que podem chegar a R$ 8 mil. O roteiro para documentário de curta- metragem vencedor será premiado com R$ 20 mil, para serem investidos na produção do vídeo. Além deste valor, que será concedido pela Fundarpe, o ganhador também terá à disposição equipamentos concedidos pela Massangana Multimídia Produções, da Fundaj.

A Facepe disponibilizará, para cada projeto pedagógico premiado, até cinco bolsas de iniciação científica Júnior, no valor de R$ 100,00 mensais, para o desenvolvimento do projeto por um período de no máximo 12 meses. A Fundação concederá, também, auxílios para participação em congressos no País (passagens, diárias e taxa de inscrição), para educadores cujos projetos de experiência pedagógica premiados tenham lançado candidatura para participação nesses eventos, que devem ter foco na temática de gênero.

Também as instituições de ensino do Estado com maior número de inscrições aceitas serão premiadas com diplomas de reconhecimento institucional, assinaturas da Revista Continente e kit de Produtos Culturais. Todos os trabalhos premiados, inclusive os que obtiverem menções honrosas, serão publicados no Livro do Prêmio Naíde Teodósio de Estudos de Gênero – Ano VI.

As incrições devem ser feitas pela internet, nos endereços www.secmulher.pe.gov.br ou www.facepe.br observando-se que o suporte técnico do Sistema AgilFAP, da Facepe, fica disponível até as 17h.

Naíde Teodósio (1915-2005) - Médica que dedicou a vida à luta por uma sociedade justa e igualitária. No âmbito científico, a Dra. Naíde orientou suas pesquisas para erradicar as desigualdades sociais, com especial enfoque no combate à desnutrição. Publicou mais de 50 artigos científicos em revistas nacionais e internacionais e fundou o Laboratório de Fisiologia da Nutrição no Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco, hoje Laboratório Naíde Teodósio.

Confira o edital na íntegra

Cultura: MinC lança editais afirmativos

Cultura: MinC lança editais afirmativos

Iniciativa espera ampliar o diálogo intergovernamental e atender às demandas de movimentos sociais

 
Secretário Leopoldo Nunes afirma que, até o final deste mês, será lançado um edital para mulheres
Secretário Leopoldo Nunes afirma que, até o final deste mês, será lançado um edital para mulheres (Divulgação)
Direitos das minorias, valorização identitária, cultura popular. Esses e outros temas que estão em voga hoje entram também com mais força na pauta do Ministério da Cultura (MinC) com os editais de ações afirmativas. Na próxima segunda, 25, encerra-se o prazo para os editais voltados para os produtores e criadores negros abertos em novembro do ano passado e que distribuirão cerca de R$ 9 milhões. Os editais são de responsabilidade da Secretaria do Audiovisual (SAV) e de duas instituições vinculadas ao MinC: Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e Fundação Nacional de Artes (Funarte), em parceria com a Fundação Cultural Palmares (FCP) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), da Presidência da República.
Como parte de um esforço do MinC em ampliar o diálogo intergovernamental e atendendo às demandas de movimentos sociais, os editais afirmativos marcam um retorno do diálogo do ministério com os movimentos sociais, como explica o Secretário Leopoldo Nunes, da SAV. “Estes editais afirmativos são demandas históricas dos movimentos sociais e não irão nem podem se resumir a um edital, e sim um conjunto de ações que busquem transformar realidades e territórios. Até o final deste mês lançaremos um edital para mulheres junto a Secretaria de Políticas para as Mulheres, que será nossa parceira”, revela Nunes.
Recepção
A ação foi recebida de diferentes formas pelos produtores e militantes dos movimentos sociais locais. Keila Serruya, artista audiovisual e gestora cultural, pondera sobre os critérios de direcionamento dos editais. “Acredito que alguns projetos que tinham menos chances de serem aprovados nesses editais segmentados com certeza vão ser contemplados, porém sei que alguns vão passar na seleção apenas por mera ‘conveniência’ e não pela qualidade técnica do projeto”, analisa Keila. Alberto Jorge, coordenador geral da CARMA, também aponta falhas: “Não basta ao Poder Público fazer editais voltados a [esses grupos], tem que ter editais dentro da realidade desses povos. Há uma atipia na população amazônica, a maior prova disso é o tanto de dinheiro devolvido para o Governo Federal, por não haver quem efetivamente se habilite para tal”, pondera ele.
Enraizamento
Apesar das críticas, a mudança de postura é vista com bons olhos pelos produtores. “A Marta está no começo da administração e espero que essa conversa horizontal não seja apenas nesse começo, ou uma promoção para concorrer a novos cargos políticos. Espero que seja para provocar soluções na administração de um ministério que veio de uma administração que conseguiu destruir tudo que uma administração anterior tinha construído. Agora vamos a novos rumos”, analisa Keila.
Além disso, Leopoldo Nunes aponta para um aprofundamento do diálogo no campo audiovisual. “Espera-se que consigamos continuar este processo de regionalização, difusão e qualificação do audiovisual, de sua base técnica e de suas inúmeras possibilidades artísticas e criativas. Espera-se continuar e aprofundar uma das qualidades inerentes ao cinema e ao audiovisual, que é a diversidade de olhares, estéticas e visões de mundo” reforça Nunes.
O objetivo dos processos seletivos é proporcionar aos produtores e artistas negros oportunidade de acesso a condições e meios de produção artística, conforme estabelecido pelo Plano Nacional de Cultura (Lei 12.343/2010) e pelo Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010). Mais informações sobre as inscrições no endereço http://www.cultura.gov.br/site/categoria/editais-ministerio-da-cultura/.
 

quarta-feira, 6 de março de 2013

Homenagem ao mês da Mulher - Março 2013


Em homenagem ao mês da mulher o Terreiro da Tradição traz as principais figuras femininas do candomblé e sua contribuição na construção da identidade feminina afro-brasileira. Curtam, comentem, participem!

Nanã
 
 • Nanã: 


 É a  responsável pela matéria de que é feita todo ser humano, a terra úmida, a lama e o lodo. Insubordinada, recusou-se a reconhecer e aceitar a supremacia masculina de Ogum, o senhor dos metais e das guerras, sobre as demais divindades.
Esta recusa é simbolizada pela proibição do uso de metais em suas cerimônias até hoje. Nanã, mulher idosa, está ligada também à morte, ao passado e à preservação da tradição.

 
 
Iemanjá



• Iemanjá:    

É a dona das águas do mar, mãe de todos filhos-peixes. Tem seios fartos e simboliza a maternidade acolhedora. Foi casada, mas seu marido desrespeitou uma das regras que lhe impôs (não falar mal de seus seios), rompeu com ele, saiu de casa, voltando para casa de sua mãe. Aqui, reafirma a ligação e parceria entre mulheres e o poder da maternidade. Além de assinalar que o divórcio é também sagrado.


  




Oyá / Iansã


• Iansã:

É a senhora dos ventos e dos raios. Uma força guerreira, perigosa, insubordinada. É ela que, desobedecendo à regra que vedava às mulheres a participação no culto dos mortos, obteve o poder de penetrar suas cerimônias e dançar com eles. Compartilha seus mistérios. E ainda, é aquela que, apropriando-se dos poderes destinados ao rei - Xangô, seu marido - adquiriu o poder de cuspir raios e soltar fogo pela boca. Iansã é também a mãe que abandona os filhos, que serão criados por Iemanjá.



 
Oxum





• Oxum:

Travou uma disputa com Orixalá, o rei, por seus poderes. Dessa disputa saiu vitoriosa, tornando-se a senhora do ouro e da riqueza. Como Nanã, é chamada de Ialodê, a que fala pelas mulheres. Está ligada à fecundidade, à menstruação e ao futuro. E à instabilidade simbolizada pelo curso dos rios. Uma das características mais expressivas de Oxum é sua sensualidade, sua sabedoria em relação às artes e delícias do sexo.

Obá
 



Obá
É corpulenta, forte, especialista em luta corporal, através do que venceu todo os deuses e deusas. Exceto um, Ogum, que só pôde vencê-la de forma desonesta. Ou seja, sua força só pode ser rivalizada pela astúcia.

 
Fonte: Livro Mulheres Negras: um Olhar sobre as Lutas Sociais e as Políticas Públicas no Brasil - Jurema Werneck • organizadora




Empoderamento das mulheres

Empoderamento das mulheres

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O mundo vem se transformando e dando saltos no desenvolvimento tecnológico a cada minuto, no entanto, muito tem que ser feito para a equidade dos gêneros. Existe uma desigualdade social dos gêneros, colocando as mulheres predominantemente na estatística dos mais pobres. O desenvolvimento humano, apoiado em seus princípios de sustentabilidade, equidade, produtividade e empoderamento, tem como objetivo atender as necessidades básicas das pessoas e parte do pressuposto que a unidade de análise e o ponto de partida são as famílias. Neste paradigma, a abordagem do empoderamento é fundamental para fazer valer a igualdade entre homens e mulheres, em relação à competência e tomada de decisões.
Fonte da imagem: Empreendedorismo Rosa
As mulheres que trabalham com outras mulheres em cooperativas de produção, movimentos políticos ou grupos de apoio mútuo – podem alcançar muito mais resultados do que uma mulher trabalhando sozinha. Redes e organizações – a ação coletiva – tendem a reforçar o processo de empoderamento social, psicológico e político das mulheres. O Banco Mundial, por exemplo, vê o empoderamento como a última etapa nos processos de participação local nos projetos de desenvolvimento. Por isso, o “empoderamento” é indicado como passo inicial de um processo mais amplo de conquista da cidadania, que deve ser facilitado através da participação em projetos, com vistas a propor demandas de políticas públicas.
As mulheres têm que saber fazer valer seus direitos como cidadã e lutar por seu espaço, seu respeito e sua capacidade de trabalho, como é garantido por nossa Constituição Federal. Neste intuito, em que as mulheres vêm conquistando seus direitos a ONU criou a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gêneros e o Empoderamento das Mulheres, publicando os princípios que norteiam o empoderamento e criando uma carta de adesão de empresas que assinam o seu comprometimento com a igualdade de gêneros.
Princípios de Empoderamento das Mulheres – ONU Mulheres e Pacto Global das Nações Unidas.
Atualmente, há políticas públicas, empresas e fundos financeiros que estão desenvolvendo legislações, apoios e investimentos em projetos para mulheres em diversas áreas. As mulheres, de acordo com sua área de atuação, podem procurar esses meios disponíveis para implementar seus projetos.
Empoderamento significa a mulher conscientizar-se de seu direito de existir na sociedade. Sua estima é a base de tudo. Luta por seus direitos quem os reconhece, mas acima de tudo quem se reconhece como digno deles. O empoderamento da mulher passa por vários caminhos na sociedade, passa pelo conhecimento dos direitos da mulher, pela sua inclusão social, instrução, profissionalização e consciência da cidadania.

Edemeia Gomes de Morais é formada pela Universidade Paulista, presidente da Consulnegi – Consultoria de Negócios e Gestão de Ideias, membro da Comissão de Direito de Energia da OAB/SP.

Fonte: http://empreendedorismorosa.com.br/empoderamento-das-mulheres/