terça-feira, 27 de março de 2012

Coordenadora de produção do Pernambuco em Dança expressa a alegria e o orgulho em integrar a equipe do Festival

Coordenadora de produção do Pernambuco em Dança expressa a alegria e o orgulho em integrar a equipe do Festival



Foto: Tenily Sales


“Sinto uma imensa alegria e orgulho em integrar a equipe do Festival Pernambuco em Dança. É imensamente satisfatório participar da construção de um espaço/evento de fato democrático, inclusivo, agregador, amplo, livre e aberto às novas linguagens e tendências.
Durante os dias do Festival, mergulhamos na riqueza da diversidade cultural brasileira que se expressa pelo viés da dança, em suas variadas cores, expressões, movimentos e emoções. O Pernambuco em Dança é uma oportunidade ímpar de encontros, de trocas, de celebração e de aprendizado.
As inovações deste ano vêm com a interiorização do Festival, que realizará etapas em três cidades do interior: Paudalho, Bezerros e Ipojuca e a participação dos grupos de culturas populares e tradicionais sem intervenções cênicas de nenhuma espécie, dando visibilidade e valorizando nossas raízes culturais.
Um salve ao Pernambuco em Dança 2012 e também aos seus homenageados: André Madureira e o Balé Popular do Recife e a Yalorixá Mãe Fátima de Oxum, representando a influência da matriz africana na dança brasileira.”

Dani Bastos - Coordenação de Produção do Festival Pernambuco em Dança 2012
 

segunda-feira, 26 de março de 2012

A beleza que canta - Clara Nunes terá museu em agosto, quando completaria 70 anos

 

  • Ela foi a primeira a quebrar o tabu de que mulher não vendia disco com as mais de 100.000 cópias do compacto “Tristeza, Pé no Chão”, em 1973. Inovou ao levar religiosidade e elementos estéticos africanos para o meio fonográfico. E foi uma das pioneiras no resgate de baluartes do samba, como Cartola (1908-1980) e Nelson Cavaquinho (1911-1986). Em agosto, quando completaria 70 anos, Clara Nunes (1942-1983) finalmente terá um memorial todo dedicado a seu acervo em Caetanópolis, sua cidade natal, a 100 quilômetros de Belo Horizonte. Em breve, a casa em que nasceu, doada à prefeitura no fim de 2011, também será restaurada, e ajudará a formar um circuito considerável em torno da imagem da cantora.
    “Clara não jogava nada fora, guardou até a roupa com que foi coroada Rainha do Carnaval em Belo Horizonte, nos anos 1960. Depois que ela morreu, guardamos tudo. Discos de Ouro, troféus, acessórios, fantasias, reportagens, mais de 2.000 fotos. Já são 29 anos de luta para criar o Memorial Clara Nunes. Devo ter feito uns seis projetos, mas só agora conseguimos levar à frente. Temos até o apoio da Universidade de São João Del Rei, que está restaurando o acervo e organizando a montagem da exposição”, conta Maria Gonçalves, também conhecida como Dona Mariquita, irmã de Clara.
    O memorial será inaugurado junto com a sétima edição do Festival Clara Nunes, no início de agosto. Além das atrações tradicionais, como pintura, dança, música e a presença da Velha Guarda da Portela – escola que homenageou a cantora no samba-enredo deste ano –, Dona Mariquita convidará todos os amigos de Clara para o evento. A ideia da Secretaria de Cultura da cidade é que a edição deste ano seja a maior de todas.
    Foi ainda em Caetanópolis – na época Cedro, distrito de Paraopeba – que Clara começou a participar de concursos de calouros. Mas só em Belo Horizonte ela se consolidou como cantora, ao ganhar a fase mineira do concurso “A Voz de Ouro do ABC” e se classificar no terceiro lugar nacional. “Foi aí que ela veio ao Rio gravar seu primeiro LP, em 1966. Ela começou cantando bolero, versões de músicas francesas e italianas, flertou com a Jovem Guarda, participou de festivais universitários... Mas só a partir dos anos 1970, quando mudou todo seu conceito de música e estética, começou a fazer sucesso”, afirma o jornalista Vagner Fernandes, autor de Guerreira da Utopia (Ediouro, 2007).
    Com seu novo produtor, o radialista Adelzon Alves, Clara construiu uma nova imagem ligada às raízes da cultura brasileira. Começou a gravar sambas, frevos, forrós e jongos, mudou a forma de interpretar e passou a usar roupas e acessórios que remetiam a religiões afro-brasileiras. “Essa imagem foi construída, mas Clara sempre se interessou por essas religiões. Aliás, ela era espiritualista, acreditava em qualquer caminho que pudesse levá-la a Deus”, diz Fernandes. O sincretismo religioso será um dos pontos fortes do memorial, que terá desde objetos de umbanda e candomblé até o acervo barroco que decorava a casa da cantora no Rio de Janeiro.
Fonte: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/a-beleza-que-canta

domingo, 25 de março de 2012

Homenagem especial: Mãe Fátima de Oxum

Mãe Fátima de Oxum. Foto: Gianfrancesco Mello

“Fico feliz com essa homenagem do Pernambuco em Dança. Agradeço primeiramente a Deus e a meu Orixá, além dos organizadores desse Festival tão importante para a cultura local. Seu Fred Salim, eu lhe agradeço demais por lembrar da minha pessoa.” Foi dessa maneira que Maria de Fátima Diniz Costa, mais conhecida como Mãe Fátima de Oxum, agradeceu ao Pernambuco em Dança pela homenagem no ano de 2012. Quem olha para aquela senhora de gestos simples e sorriso largo, não imagina a história de vida dessa mulher. Ela passou a infância e a adolescência entre os bairros de Campo Grande, Iputinga e Ipsep, na Região Metropolitana do Recife, e sempre teve uma vida sofrida. De formação católica, Maria de Fátima conheceu o candomblé por causa de uma doença que os médicos não descobriam. Na ocasião, ela foi levada a um terreiro que existia no bairro de Beberibe, no Recife. Foi a partir desse momento, que Mãe Fátima de Oxum descobriu a sua verdadeira vocação, ou seja, ajudar o próximo por meio da doutrina espiritual do candomblé. Atualmente, a yalorixá comanda o Terreiro Ilê Axé Oxum Ninin, que fica no Maranguape II, em Paulista.

sábado, 17 de março de 2012

Abertas inscrições de prêmio para trabalhos sobre relações de gênero

17/03/2012 20h15- Atualizado em 17/03/2012 20h15

Abertas inscrições de prêmio para trabalhos sobre relações de gênero

Prêmio Naíde Teodósio de Estudos de Gênero chega a sua 5ª edição em PE.
Violência doméstica e mulher e meio ambiente estão entre os temas.

Do G1 PE
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Estão abertas as inscrições para o V Prêmio Naíde Teodósio de Estudos de Gênero, que procura estimular e fortalecer a produção crítica de conhecimentos sobre as relações de gênero, contribuindo para a promoção dos direitos das mulheres em sua diversidade, através de pesquisas e estudos que busquem contemplar as dimensões de raça, etnia e classe social. Violência doméstica e sexista, inserção das mulheres nos espaços de poder, mulher e meio ambiente e agricultoras familiares e reforma agrária estão entre os temas propostos. As inscrições seguem até o dia 5 de junho.
O prêmio é destinado para estudantes do ensino médio - que concorrerão a 10 tabletes -, estudantes de graduação - três prêmios de R$ 5 mil -, estudantes de pós-graduação - três prêmios de R$ 8 mil para artigos científicos - e professores da rede pública com relatos ou projetos de experiência pedagógica, com premiação de 10 tabletes e auxílio para participação de congressos sobre a temática abordada.
Os estudantes de graduação, pós-graduação e do ensino médio também poderão concorrer apresentando um roteiro de documentário digital curta-metragem, que ganhará R$ 20 mil para execução do projeto, em parceria com a produtora de vídeo da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), a Massangana Multimídia Produções.

A instituição de ensino que apresentar o maior número de inscrições receberá prêmio de reconhecimento institucional, composto por diploma, assinatura da Revista Continente e kit educativo de livros e CDs. Nessa modalidade, será contemplada uma instituição da Região Metropolitana do Recife, uma da Zona da Mata, uma do Agreste e outra do Sertão do estado.
A premiação é coordenada pela Secretaria da Mulher (SecMulher), Secretaria de Educação (SE), Secretaria de Ciência e Tecnologia (SECTEC), Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Outras informações podem ser obtidas através do edital ou pelo telefone (81) 3073-6577.
http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2012/03/abertas-inscricoes-de-premio-para-trabalhos-sobre-relacoes-de-genero.html

quinta-feira, 15 de março de 2012

Seminário discute questões relacionadas a memória, patrimônio e cultura

12.03.2012 - 16h03

Seminário discute questões relacionadas a memória, patrimônio e cultura

Divulgação
Descrição da imagem
De 21 a 23 deste mês, o Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, realizará o I Seminário de Memória & Patrimônio Cultural – Sujeitos, Práticas e Políticas Públicas. Esta é a primeira ação do Programa “Cultura: bom para pensar”, criado recentemente pela Secretaria de Cultura com o intuito de abrir um espaço de reflexão e aprofundamento de questões atuais e desafiadoras relacionadas à cultura. O programa se configura como um fórum democrático, dinâmico e aberto à diversidade de pensamentos e práticas, que pretente estimular a discussão de questões presentes no dia a dia da gestão e produção cultural. A ideia é que aconteça um evento mensal, ligado a diferentes campos e linguagens.

“O objetivo do seminário é discutir a relação entre memória, patrimônio e gestão pública com profissionais de diversas áreas e seus múltiplos conceitos de memória, articulando a discussão e criando um espaço de diálogo”, explica José Brito, Historiador da Diretoria de Preservação Cultural.

Serão quatro mesas temáticas que discutirão de cultura popular e oralidade à redes sociais e ciberespaço, sempre sob o viés da memória e do patrimônio cultural. A abertura é no dia 21 (quarta-feira), a partir das 14h, no auditório da Polícia Civil, com a mesa “Memória, políticas públicas e patrimônio: diálogos possíveis”, coordenada pelo secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, Fernando Duarte. Compõem a mesa a Profª Drª Luciana Quillet Heymann (FGV) e o Prof. Dr. Antonio Torres Montenegro (UFPE).

Às 9h do dia 22 (quinta-feira), tem início a segunda mesa temática sobre “Memória, redes sociais e ciberespaço” com os palestrantes Prof. Dr. Antonio Paulo Rezende (UFPE), Prof. Dr. Marcos Galindo Lima (UFPE) e H. D Mabuse (C.E.S.A.R)

A mesa “Memória, paisagem e lugar: decifrando a cidade, compondo o urbano”, começa às 14h também do dia 22, e conta com a presença da Profª Drª Regina Beatriz Guimarães Neto (UFPE), Profª Drª Virgínia Pontual (UFPE) e Profª Drª Sylvia Couceiro (Fundaj /MEC).
E fechando a programação, os professores Márcio Caires (Conselho Estadual de Cultura - BA), Isabel Cristina Martins Guillen (UFPE) e Carlos Sandroni (UFPB e UFPE) participam da mesa “Memória, tradição oral e cultura popular: discursos, narrativas e práticas sociais”, de 9h às 12h do dia 23/03.

O seminário é aberto ao público em geral e as inscrições são gratuitas. Os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível aqui, e enviá-la para o e-mail culturapensar@gmail.com.
As vagas são limitadas.

Clique aqui para acessar a programação completa do seminário


Serviço:Data: de 21 a 23 de março de 2012
Local: Auditório da polícia civil / SDS (100 lugares)
Rua da Aurora 487 – Boa Vista – Recife (ao lado da Fundarpe)


Mais informações:(81) 3184 3062 - culturapensar@gmail.com

terça-feira, 13 de março de 2012

ESTÁGIO REMUNERADO NO MUSEU DA ABOLIÇÃO - MAB

ESTÁGIO REMUNERADO NO MUSEU DA ABOLIÇÃO - MAB
30 horas semanais, nos termos da Lei Nº 11.788/2008.

O Museu da Abolição - MAB, unidade museológica vinculada ao Instituto Brasileiro de Museus / Ministério da Cultura, realiza seleção de candidato para estágio de nível superior, de estudantes matriculados nos cursos de museologia, história, turismo ou ciências sociais.
MUSEU DA ABOLIÇÃO - MAB
Localizado no Bairro da Madalena, no início da Av. Caxangá, o MAB possui uma exposição permanente, denominada Exposição em Processo, elaborada e montada com participação da sociedade, um amplo jardim aberto ao público, um mini-auditório/sala de vídeo, uma biblioteca/arquivo disponível para consulta, serviços de mediação de exposição e um estúdio para ensaios de grupos musicais, gratuito.
As principais atividades do museu consistem na realização de exposições temporárias, debates e palestras sobre temas de interesse da instituição e promoção de atividades culturais e educativas diversas.

ATIVIDADES APLICÁVEIS AO ESTÁGIO:
- Auxílio nas atividades administrativas relativas ao funcionamento do Museu e de suas ações;
- Mediação e atendimento aos visitantes e usuários dos serviços do Museu;
- Auxilio nas atividades de manutenção, organização e conservação dos acervos e serviços;
- Participação nas atividades relativas às exposições, eventos e programas educativos.

REQUISITOS INDISPENSÁVEIS PARA SE CANDIDATAR ÀS VAGAS DE ESTÁGIO:
- Estar regularmente matriculado em curso de nível superior em uma das seguintes áreas: museologia, história, turismo ou ciências sociais.

PERFIL DESEJADO:
- Ter afinidade com as questões referentes aos temas tratados pelo MAB;
- Interesse em desempenhar mediação de grupos às exposições;
- Possuir conhecimentos básicos em: informática e internet: instalação de programas, utilização de aplicativos de escritório (editores de texto, planilhas eletrônicas, bancos de dados, editores de imagens), uso de e-mails, redes sociais, mecanismos de busca, blogs etc;
- Ter participado de atividades realizadas pelo Museu da Abolição (com comprovação).
Os interessados devem encaminhar seus currículos com e-mail e telefones, até o dia 19.03.2012, para: mab@museus.gov.br

INFORMAÇÕES:  Rua Benfica, 1150, Madalena | Recife/PE - Tel. 3228-3248 | mab@museus.gov.br

Festival Pernambuco em Dança 2012



Confiram as novidades do Festival Pernambuco em Dança 2012!

http://pernambucoemdanca.blogspot.com


sábado, 10 de março de 2012

FLD abre editais 2012

A FLD abriu quatro editais e está recebendo projetos nas seguintes áreas temáticas: Economia Solidária e Comércio Justo; Soberania e Segurança Alimentar aliados à conservação da Caatinga; Diaconia; Juventudes e o Direito à Comunicação. Os editais estão disponíveis abaixo para download.

Os projetos devem ser elaborados a partir do formulário de projetos, que também está disponível abaixo para download. Depois de prontos, os projetos devem ser anexados a uma mensagem de correio eletrônico, identificando como assunto necessariamente o número do Edital, e encaminhados para o endereço eletrônico projetos@fld.com.br.

O prazo final de envio dos projetos é 5 de abril de 2012. Como data de recebimento será considerada aquela registrada no servidor de mensagens eletrônicas. Não serão aceitas propostas enviadas via correios e/ou fora do formulário da FLD.

Ainda, em caso de aprovação do projeto, a FLD poderá solicitar alguns documentos comprobatórios da existência, regularização e atuação da organização.

Para mais informações ou dúvidas:
Fundação Luterana de Diaconia - FLD
(51) 3225-9066
projetos@fld.com.br

http://www.fld.com.br/noticia.php?ID=230

segunda-feira, 5 de março de 2012

A grife Minha Fé apresenta um novo olhar para a moda

segunda-feira, 5 de março de 2012


A grife Minha Fé apresenta um novo olhar para a moda


Por Erika Fraga

Como todos sabem o mercado da moda não tem um formato definido, ele varia de acordo com as tendências e costumes culturais da sociedade. Isso faz com que a cada dia surjam marcas com novos conceitos. Um exemplo é a grife pernambucana Minha Fé, que une moda a religiosidade em um formato mais moderno.

Criada pela produtora cultural e estilista Dani Bastos em parceria com o designer gráfico Zé Ricardo, a marca chega ao mercado com a promessa de inovar o cenário da moda religiosa. “A ideia de trabalhar com o tema afro-brasileiro unido ao catolicismo surgiu há um ano, pois identificamos que na região não existia uma variedade de camisas voltada para esse estilo. O que encontrávamos era algo muito sisudo, usado em geral por senhoras. Faltava unir a religiosidade à moda jovial e moderna”, relata Dani ao explicar o motivo que a fez trabalhar nessa linha. A grife produz camisas, bolsas e bijuterias, porém o carro-chefe da Minha Fé são as camisas inspiradas em São Jorge. “Somos devotos de São Jorge, mas também desenvolvemos peças ligadas a orixás, a santos das religiões cristãs, entre eles, Cosme e Damião, Nossa Senhora da Conceição...”.

Procurada geralmente por pessoas ligadas a cultura, música e teatro, a grife apresenta uma logomarca composta pelas ferramentas de Ogum (a espada, a lança, o escudo, o martelo, a marreta, a enxada...), representado por São Jorge. Outra peculiaridade são as camisas que trazem no verso um trecho da oração do santo ou a lenda no caso dos orixás. Já para a próxima coleção, a grife irá lançar uma linha voltada para o público infantojuvenil, que apresentará a religiosidade de uma forma mais lúdica, porém sem perder a seriedade e sem transformar em algo banal.

Atualmente toda a produção das peças está sendo terceirizada, porém a dupla revela que anda desenvolvendo um projeto em parceria com o Terreiro Ilê Axé Oxum Mimin de Maranguape II, que levará à geração de trabalho e renda às mulheres de lá, as quais, em sua maioria, são donas de casa com dificuldade de acesso ao mercado de trabalho. “Essa parceria consiste em capacitar essas mulheres para que elas possam aprender uma profissão e trabalhar conosco na produção das peças. Eu vou ministrar as oficinas de bijuteria e a mãe de Fátima ministrará a oficina de costura”, comenta.



Grife Minha Fé
Dani Bastos – 9133-3571
grifeminhafe.blogspot.com | grifeminhafe@hotmail.com